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segunda-feira, maio 13, 2013

A Mão que balança o àjà (adja)

A Mão que balança o àjà (adja)


Não sei se as pessoas que participam de alguma casa já deram a importância devida se aquela mão que esta tocando a sineta, o àjà, esta limpa para cuidar da sua cabeça ou de seu Orixá.

Nunca pensaram nisso?

Não estou falando se aquela pessoa lavou aquela mão com água e sabão, mas sim se aquela pessoa ali não suja aquela mão fazendo feitiços para ganhar dinheiro. 

Vocês acham mesmo que ontem, o cara estava fazendo feitiço para satisfazer algum cliente em obter algo de forma rápida e menos lícita e, no dia seguinte, esta lá tocando um Xirê ou fazendo um Bori como se uma coisa não tivesse a ver com a outra?

Imagine você ajoelhado para lavar sua cabeça ou cuidar de seu Ori, mas tendo ali na sua frente uma pessoa que dedica grande parte do tempo dele fazendo feitços por dinheiro?

Acha mesmo que a mão dele esta boa para você? Acha mesmo que o que ocorreu em um dia é lavado apenas com um jato d'água? Não acha que uma pessoa que faz amarrações e feitiçarias com sacrificios não tem em torno de sí uma legião do mal? Não acha que aquele mal, perda ou maefício que ele faz não vai para você?

Gente, gentileza gera gentileza. O bem atrai o bem.

Sugiro que decubram que tipos de trabalho são feitos na casa que frequenta, ainda mais se a pessoa se diz de Candomblé e continua trabalhando e dando consulta com Exu e Pombo-gira de Umbanda.  

Se a pessoa é de uma religião como o Candomblé, que cultua divindades no mais alto nível de evolução que tem em èsù uma divindade do mesmo patamar de um Orixá, talvez até superior e que cultua o Orì, o guardião pessoa de cada um, por que, essa pessoa, que se diz sacerdote dessa religião e que tem uma casa dessa religião, por que, ela tem necessidade de trabalhar e dar consulta com exu, pombo-gira e malandros, que ocupam, memo na Umbanda, o menor patamar de evolução espiritual?

Não passa para vocês que alguma coisa esta fora do lugar? Os orixás de Candomblé, os guias de Umbanda ou mesmo você?


Para qual finalidade as pessoas procuram a casa que você frequenta? Para pedir coisas?  Para trocar favores por dinheiro?  Para obter coisas de outros?  

Se sua casa recebe pessoas que vão para lá com essa finalidade, isso não é religião, isso, não é de longe, o Candomblé. Isso é só fetiçaria, casa de trabalho ou seja la como queira chamar.

E ai?  Você vai permitir que uma pessoa dessas coloque a mão na sua cabeça?  Que faça ou cuide do seu orixá?  Tem certeza? Tem certeza mesmo?

Você acha que isso vai fazer o bem para você?  Você acha que aquela mão serve para sua cabeça?

Assim, quando olhar aquela mão que balança o àjà, pense bem nisso para saber se você esta na casa certa.

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